O equilíbrio entre as equipes é uma das principais características do Caipirão Paulista 2017. E a tradição do campeonato do Clube de Pais promete se repetir na partida de volta entre Mogi Mirim e Ferroviária, pelas quartas de final. O jogo está marcado para este sábado (11), às 11h30, no Campo 1 do CT Barcelos (Geraldinho).
Com o empate em 2 a 2 no primeiro jogo, tudo permanece em aberto. Com melhor campanha na primeira fase, o Mogi Mirim tem a vantagem do empate. Mas uma vitória simples basta para a Ferroviária, que não quer ter o gosto amargo de ser eliminada sem perder nenhuma partida para os rivais.
Nos três jogos entre os times disputados até agora, foram dois empates e uma vitória da Ferrinha. Um novo empate neste sábado decretaria a eliminação “invicta” da equipe comandada pelo capitão Zé Hidalgo. Mas mesmo em vantagem, o capitão Lucas Minoro, do Mogi, promete muita raça em busca da vitória.
“Não podemos nos segurar em uma vantagem que é mínima. Entrar assim é o primeiro passo para a derrota”, alerta Lucas. “Vamos com a mesma postura do primeiro jogo, mas agora com mais firmeza e determinação do que nunca, pois sabemos que qualquer erro pode ser fatal. O Mogi aprendeu muito nos últimos jogos e vamos buscar corrigir nossos erros e aperfeiçoar nossos pontos fortes”, diz o comandante do Sapão.
Lucas diz que a torcida que for ao CT Barcelos pode esperar um belo espetáculo. “Aposto num jogo muito estratégico, mas com diversos lances bonitos, pois os dois times fizeram por merecer essa chance. Se o primeiro gol sair, a tendência é que o jogo fique mais aberto e emocionante”, avalia.
O capitão Zé Hidalgo sabe que a defesa da Ferroviária não terá vida fácil. “Eles não deverão fugir de suas características de posse de bola e controle do ritmo de jogo, para tentar ampliar a vantagem o quanto antes. O tempo também pesará contra eles, já que um gol nosso inverterá a vantagem”, afirma.
E mesmo com a necessidade da vitória, Zé Hidalgo sabe que o time não pode se arriscar demais diante de um dos melhores ataques do campeonato. “Não há uma fórmula mágica, mas precisaremos controlar a ansiedade e saber o momento certo de buscar a vitória”, diz o comandante da locomotiva grená.
