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31.05.19 | TRAC Comunicação

“Aqui é um templo sagrado”, define Hayashi, o Samurai

Há 40 anos no Clube de Pais, Wilson Hayashi é um dos homenageados na Supercopa das Estrelas. Devido a sua origem nipônica, o nome escolhido para a equipe foi “Os Samurais”. Os atletas defendem a história desse pequeno japonês de sorriso fácil e bem humorado, que já jogou na suburbana, no Clube Juventus e diversos outros campeonatos. Já teve a honra, como ele mesmo disse, de jogar ao lado do filho, um dos momentos mais marcantes para ele.

A homenagem deste ano ficará para sempre em sua memória. “Eu não esperava. Foi uma surpresa muito grande. Mas o mais legal foi para os amigos que não estão mais jogando e que foram homenageados. Sem contar os que não foram homenageados e poderiam ter sido. Isso, para a memória do Clube de Pais, é muito legal. Não tem palavras para descrever esse sentimento”, destacou.

“A sensação, no dia da divulgação, foi de gratidão. Porque isso aqui é uma família. É tipo você ganhar um presente especial dos seus filhos pelas bodas de ouro do seu casamento”, comparou Hayashi, relembrando o dia da festa e divulgação do tema deste ano de comemorações.

Hayashi espera que as próximas gerações da sua família também atuem nos gramados do Marista. “Isso aqui é um templo sagrado. Não tem coisa melhor. E falo com propriedade, porque estou há 40 anos aqui. Essa relação de pais e filhos é muito importante, mas já tem umas crianças de 14, 15 anos que serão a terceira geração a jogar. São netos e filhos dos filhos que vão dar sequência a esse lugar maravilhoso”, avaliou.

Com tanto tempo de Clube de Pais, Hayashi relembra as dificuldades do início. “No começo, tinha o pessoal que gostava de jogar bola e se reunia. Tinha uma liderança ou outra, mas era difícil de administrar. Com o tempo, foram surgindo novas pessoas e novas ideias. Pessoas que foram colocando ideias em prática para, com o decorrer dos anos, chegarmos onde estamos. Mas foi difícil”, contou o homenageado.

Hayashi relembra com orgulho da sua contribuição para o Clube. “Fiz parte da tesouraria. E eu chamava uns pais para participar das peladas, porque não tínhamos sempre 22 para dar jogo. Eu falava com pais novos e, com o tempo, foi crescendo. Tivemos uns quatro ou cinco anos que não deram dois times. Depois de uns dez anos, conseguimos evoluir bem”, relembrou.

O homenageado contou como se sente por fazer parte da história do Clube de Pais. “O colégio é família, é integração, respeito um com o outro e parceria. Aqui é segunda família de todo mundo. Tem que preservar isso. Tenho certeza que muitos que saíram durante o caminho por causa de uma besteira ou por ter criado um caso aqui ou ali se arrependem demais hoje. Às vezes, tem discussão no campo e umas briguinhas, mas somos todos irmãos. Não tenho palavras para descrever o que sinto estando aqui”, concluiu Hayashi.

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