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07.09.16 | TRAC Comunicação

Coluna do Comendador

Painel CP

Capitão…

Homens de confiança da diretoria, os capitães têm a difícil tarefa de participar das reuniões, organizar os times, conter os egos, mostrar superação, incentivar a equipe, realizar as trocas e algumas vezes até organizar o churrasco. Parece que está sendo demais para alguns. No jogo PSG x Saint-Étienne o capitão parisiense escalou a equipe num moderno sistema 4-2-4-1, com nada menos que 11 jogadores na linha. Para não ser comparado ao ex-capitão Doriva, Dizinho rapidamente simulou uma conversa com o jogador que estava mais próximo e fingiu dar orientações sobre como se comportar no banco. Sobrou para o atleta Carlão que viu o primeiro tempo de fora.

… faz tudo

Em situação muito mais complicada se enfiou o capitão Augusto Mazur da equipe do Lorient. Comandando um grande elenco e bem classificado na tabela, o capitão teve que fazer as vezes de goleiro após o titular da meta ser expulso ao cometer pênalti em Igão. O que não se imaginava, porém, era que do momento em que vestiu as luvas (45’) até o apito final (49’) Mazur iria entrar pra história. Não como herói improvável de uma virada, mas sim como a maior média de gols sofridos no campeonato. Foram 3 gols em apenas 4 minutos, uma média de 1 gol a cada 80 segundos. Como se não bastasse, ainda teve que pagar aposta e tirar foto vestindo a camisa do adversário.

Garantia na Troca (post patrocinado)

“Muda o ano, muda o tema, mudam os times, mas uma coisa não muda: Gibinha Tissot se machuca e precisa sair do campeonato”. Assim foi noticiada a saída do jogador após apenas uma partida pelo Mônaco. O que poucos esperavam era que ele voltaria ainda nesse ano. Após transferências envolvendo vários jogadores o capitão Sferelli e a diretoria costuraram um acordo e devolveram a camisa 8 ao melhor volante do elenco, que agora usa uma armadura no cotovelo esquerdo. Além de grande jogador, Gibinha é também bom marido, pai presente, amigo leal e empresário de sucesso.

Ciúmes

O clima bom e os elogios mútuos entre os jogadores do Saint-Étienne está causando certo desconforto em quem vê de fora. Tudo começou quando Di usou sua coluna para exaltar as qualidades de Kiko e Trevisan, passou pelo auto-elogio de Kiko a seu primeiro gol marcado no campeonato, voltou para Di quando escreveu sobre a entrada de Magrinho no time e atingiu o ápice quando Kiko previu o relato da final do campeonato dando a vitória ao time do litoral paranaense com golaço nos acréscimos do atacante. Isso tudo usando o espaço do site oficial do Clube.

Maturidade

É fato que por se chamar Clube de Pais espera-se que nossos atletas sejam ou venham a ser pais de família dedicados aos filhos, apesar disso ocorrem algumas situações nem sempre bem vistas pelas esposas. Ficou famosa no ano passado a história do zagueiro que acompanhou o parto dos filhos gêmeos pela manhã e não deixou de jogar sua partida à tarde. Na semana que passou o fato se repetiu com o ídolo Márcio Matador, que viu o rebento de seu segundo filho e compareceu na tradicional pelada de quinta-feira para comemorar. O que não se contava era com a chegada também da maturidade na casa de MM, que cancelou uma partida fora de Curitiba para não ficar longe nesse momento de alegria. Muita saúde para o herdeiro e felicidades para a família.

Estrangeirismo

Por ter sido criado na Inglaterra o futebol por muitos anos manteve no seu linguajar palavras e expressões estrangeiras. Algumas foram traduzidas (corner = escanteio, half-esquerdo = lateral esquerdo), outras abrasileiradas (back = béque) e algumas chegaram a menos tempo e foram ficando (hat-trick). Outras culturas também trouxeram suas contribuições e fazem parte do jogo, como o olé espanhol e a ola mexicana na torcida. Mas nem toda a importação é bem vinda e a onda recende de gritar “ooooh… bicha!!” em cada tiro de meta cobrado pelo goleiro adversário é das coisas mais sem graça a se fazer num estádio de futebol. Torço para o seu rápido fim.

Dividida

“A imprensa deveria parar de tratar o segundo como APENAS o segundo lugar, ‘decepcionou ao não ganhar o ouro’, entre outros títulos. O público deve torcer, cobrar e ter orgulho de quem é merecedor e nunca esquecer seus feitos.”

Fernando Meligeni, ex-tenista, sobre Jogos Olímpicos, resultados e patriotismo.

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