OS CAPITÃES
Olá amigos! Hoje é um dia triste para o futebol brasileiro. Carlos Alberto Torres, nosso eterno capitão do tri nos deixou, vítima de um infarto. Esse grande jogador da nossa seleção está eternizado como o último atleta a levantar a taça Jules Rimet, como campeão do mundo na Copa de 70, realizada no México. Ele é a inspiração dessa coluna, onde falarei dos capitães de nosso querido campeonato.
Os capitães no Clube de Pais têm papéis extremamente importantes: além de serem o ponto focal da equipe dentro de campo, eles também são treinadores, gerentes financeiros (afinal, recolhem dinheiro dos atletas para festas de fim de ano, churrasco, cartões, etc.), dirigentes – pois participam das reuniões do Clube como mandantes de seus times, as vezes até advogados, quando um ou outro atleta sob sua gestão se envolve em alguma confusão.
Segue uma análise que fiz dos capitães da Ligue 1:
RISADA (ANGERS): Este artilheiro com faro de gol recém transformou-se em um atleta Master. Em 2015 conquistou o posto de atacante na Seleção Master na MLS e em 2016 tem chances de repetir o feito. Jogando ao lado dos jovens Marcão e Igão no ataque do Angers, Risada tem hoje 5 gols no campeonato. É, pensando bem ele fez menos gols esse ano do que normalmente faz, mas não podemos esquecer que Risada deu várias assistências, o que continua o tornando essencial para seu time. Após o fiasco como capitão em sua temporada de estreia, no FC Dallas, Risada procura seu primeiro título no Clube de Pais.
ZÉ HIDALGO (BORDEAUX): Capitão lesionado… Essa é a história de Zé Hidalgo, que infelizmente sofreu uma lesão e teve que deixar o seu time. Mas somente dentro de campo, pois fora ele continua lá, apoiando e orientando a equipe do Bordeaux, que classificou-se para a segunda fase com um empate no último jogo, garantido a última vaga. No primeiro jogo das quartas o time surpreendeu e logo de cara venceu um jogo de virada sobre o líder Olympique. Zé é conhecido no seu círculo de amizade como grande especialista em futebol americano. Se vencer a Ligue 1, poderá também ser considerado um guru do futebol oficial.
GREGÓRIO (LILLE): Grelove, ao selecionar seus atletas para a Ligue 1, tentou (ou não) remontar a base do New York City, campeão da MLS. Porém, ao preterir seu pai Betão, caiu sobre uma maldição que deixou seu time, recheado de estrelas, em último lugar, campanha que surpreendeu a maioria dos atletas – negativamente, é claro. Dizem as más línguas que Greg foi o principal culpado pela falha do seu time em chegar às quartas de final. Já eu, discordo. Fica claro que o principal culpado foi Kadu, jogador baladeiro que promovia a ira de seus colegas ao chegar com pulseira de balada nos jogos!
MAZUR (LORIENT): Este senhor, basicamente um comediante do clube de Pais, ficou conhecido por sua insistente forma um tanto quanto curiosa de desestabilizar os capitães adversários através de suas piadas e apostas – começando no início do ano, já na escolha dos uniformes. Eu, particularmente, acho isso sensacional e apoio, quando feito na medida certa! Parabéns ao Mazur!
JR POLACO (LYON): Jr, que fez excelente campanha como capitão do Columbus em 2015, não conseguiu repetir o feito em 2016 e acabou eliminado ainda na primeira fase. O meia também não teve atuação destacada, visto que fez mais de 15 gols no ano passado, mas apenas 1 nesse ano. Será que a presença de MM, buscando virar os holofotes para si, atrapalhou? Não sei, mas o fato é que este último fez 14 gols no campeonato.
SFERELLI (MONACO): O craque do campeonato e 2015 assumiu o capitaneado do Monaco em 2016, apostando forte em seu setor defensivo, composto por nomes como Tampa, Zico, Maingué, Xavier, Ivo e Pucci. Deu certo, e o time classificou em quinto, brigando agora com o PSG por uma vaga nas semifinais. Sferelli, que participou do Medida Certa em 2014 e emagreceu, ficou ainda mais veloz e aterroriza adversários com seu chute de canhota.
DIDI (NANTES): Didi foi outro que tentou manter a base de seu time da MLS. O Galaxy em 2015 fez campanha excelente. Já não se pode dizer o mesmo do Nantes. Sofrendo com lesões e falta de inspiração de seus atletas no primeiro turno, o time acabou eliminado. Didi, considerado por muitos um treinador ultrapassado, conseguiu mudar o ritmo de seus comandados no segundo turno, implementando treinamento funcional e zumba. Faltou tempo!
MATHEUS SALVALAGGIO (NICE): Este capitão estrategista e blefador, especialista em Poker, usou suas melhores armas no dia da escolha. Com seleções perfeitas, montou um time extremamente forte (a não ser por Iéio e Falavinha, jogadores contestados) e levou o Nice à classificação, terminando em 2º lugar. Meia clássico e habilidoso, Matheus, junto com Leleco, tomou conta do meio campo e foi responsável por diversos gols de seu time, seja com bola na rede ou com assistências.
WAGNER (OLYMPIQUE): Wagner foi capitão do DC em 2015. Sem sucesso, foi eliminado logo nas quartas. Em 2016, montou um time forte em todos os setores do campo e classificou o Olympique em primeiro lugar. Ele mesmo contribuiu com muitos gols, 17 até o momento. Com um ataque pulverizado (Chupeta 19 gols, Wagner 17, Thiago Ernani 13) Wagner aposta na força ofensiva para levar esse time ao título.
DIZINHO (PSG): Que inteligência destre monstro do capitaneado! Dizinho foi o último a escolher no grupo 1, selecionando Bill, um dos únicos jogadores de defesa desse grupo. Para compensar, escolheu Felipinho no grupo 2 e João Paulo no grupo 3, formando um triângulo de força na defesa, meio e ataque. Isso levou o PSG ao 4º lugar e classificação tranquila para as quartas. Veremos se dará resultado até o final, neste que é um dos times favoritos ao título.
LÉO SÁ (SAINT-ETIÉNNE): Outro capitão afetado por lesão, Léo teve que deixar seu time, mas assim como Zé, somente no campo. Fora dele, continua no comando. Infelizmente o time do Etiénne não deu liga durante todo o campeonato. Fora alguns lampejos de perfeição, o time acabou como penúltimo na fase inicial e não se classificou. Especialistas dizem que Di e Joma foram os principais culpados da derrocada desse time.
CELLES (TOULOUSE): Que timaço montou o Celles, em sua estreia como capitão, hein? Além do artilheiro Pisca, o Toulouse conta com nome de peso como Pasinato, Belém e Átila, além dos destaques desse ano Tuy e Rafael Nunes. Com um ataque tão forte, o time foi um dos que mais marcou no campeonato e a luta para chegar nas semifinais é contra o Angers. No primeiro jogo? 4×4.
Que vença o melhor, pois este será o primeiro capitão a levantar a Taça Alfredo Scremin!
