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22.04.19 | TRAC Comunicação

Com Trovão, Clube de Pais inicia entrevistas com homenageados da Supercopa das Estrelas

Para celebrar os 40 anos do Clube de Pais, atletas que fizeram história estão sendo homenageados na Supercopa das Estrelas. Cada equipe, em seu nome, homenageia um jogador histórico do Clube. E nós vamos contar um pouco mais sobre cada um deles. Começaremos com o mais antigo em atividade: Eloir Trovão.

Ele esteve presente na primeira pelada e, aos 71 anos, ainda joga no Clube de Pais. Amigo de Alfredo Scremin, ajudou na organização do primeiro jogo. Sobre a homenagem, confessou ter ficado surpreso com o tema tão especial. “Jamais imaginei que seria isso. Imaginei que seria algo diferente, porque sempre estamos na reunião de diretoria. Tinha essa ideia e tinha o zum zum zum que corre, mas não imaginei ser dessa magnitude e dessa maneira. Foi muito bacana homenagear aqueles que fizeram algo pelo Clube com seus nomes vinculados ao nome de equipe”, avaliou Trovão.

No dia da festa, a comoção foi muito grande com a revelação do tema. “Eu estava lá com meus dois netos, meu genro, pessoas que sempre estão comigo. Todos se emocionaram quando apareceram os nomes e o meu estava lá. Não tem como não chorar. A emoção te leva a engasgar e a derramar lágrimas. Foi uma homenagem para mim, mas respingou em toda minha família, todos ficaram emocionados. Uma emoção que vou levar para o resto da vida”, destacou.

Trovão foi um dos precursores das peladas de sábado. Há 40 anos, ninguém imaginava o que seria o campeonato nos dias de hoje. “Jamais imaginávamos chegar a este ponto. Ver o Clube desta forma, que teria esse tamanho de organização. Quando começamos, lá em 1980, não conseguíamos nem 22 para fazer o rachão. Completávamos com os meninos do internato, que ficavam nas janelas esperando ser chamados. Não tinha grama no campo, era um terrão e levantava um pó só. Mas a evolução foi acontecendo. E o que nos dá orgulho e nos deixa feliz, são os responsáveis por isso: os jovens. Meninos que tiraram fotos conosco no campo lá trás, com cinco ou seis anos, hoje jogam aqui e são da diretoria. Essa evolução, essa organização, tudo aconteceu por isso. Eles deram sequência nessa ideia e fizeram evoluir. Estamos colhendo os frutos que fizemos lá atrás, que estão tornando isso em realidade”, comentou Trovão.

E para ele, mesmo com todas as evoluções, algo se manteve nesses 40 anos. “Sou lá do tempo do Scremin, mas aqui tem um fluído positivo, que te prende aqui. É um negócio de família. Não é só o Clube, só o futebol. Aqui você aprende a criar filhos, a criar netos e, para isso, toda a família tem que estar envolvida. Aqui tem um espírito Marista, que nos mostra para vivermos seguindo o que é certo. Temos orgulho disso. E não é só você que transmite isso, o ambiente te auxilia a passar o que é correto para a vida e isso levamos para sempre”, salientou Trovão.

Em 40 anos, muitos momentos marcaram a sua vida, mas um foi citado como o especial. “De todos esses 40 anos que estou aqui jogando bola, foram vários momentos marcantes. Mas sem dúvida essa homenagem, essa maneira de comemorar os 40 anos foi a maior emoção. Eu tive várias, inúmeras emoções aqui dentro. Mas essa homenagem, isso vai ficar comigo para o resto da vida”, concluiu Trovão.

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