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26.06.19 | TRAC Comunicação

Conheça um pouco da história do Xerifão Ney

O zagueiro Ney Luiz da Costa chegou ao Clube de Pais em 1996, ano que retornou a Curitiba. Carioca da gema, é torcedor do Fluminense. Com 58 anos, é conhecido por ser se um zagueiro de muita qualidade técnica dentro de campo. No Clube de Pais também se destacou nas atividades extra-campo. Foi capitão, tesoureiro e presidente do nosso clube.

Sua entrada no Clube de Pais aconteceu por acaso. “Em 1996, eu estava retornando do Rio de Janeiro e meus filhos foram estudar no Marista por escolha da mãe deles, já que o avô tinha estudado e havia um primo estudando. Soube do futebol, no corredor da escola, pelo Veiguinha”, contou.

Quando ele jogou, já havia um campeonato. “Começaram as peladas e, logo no primero momento, encontrei o Arion que fez faculdade comigo. Isso facilitou a integração. O primeiro campeoanto que participei foi no campo dois e foi de futebol sete. Caí no time do Maranhão. As equipes não tinham nomes e os uniformes eram comprados por nós. O meu era da cor vinho”, afirmou. “Na época, usaram o campo dois e o três. Fomos vice naquele ano”, completou.

Ele contou mais uma curiosidade sobre seu ano de estreia. “Neste ano, tiveram dois campeonatos. Fui vice no primeiro semestre. No segundo semestre teve mais um torneio, que foi disputado no campo um, que é onde jogamos hoje”, comentou.

Sua primeira experiência no extra-campo foi na tesouraria do Clube de Pais. “Foi na gestão do Márcio Matador, era a segunda dele como presidente. Foi muito desgastante, porque não era informatizado e eu não tinha ajuda nenhuma. Era tudo no papel. E para cobrar uns 171 que tinha? Eu ia no jeitinho, mas muitos ficaram sem pagar mesmo”, relembrou.

Seu mandato como presidente foi no biênio 2009/2010. Ele recorda algumas ações que marcaram. “Na verdade, ser presidente foi uma imposição da panela”, brincou. “Brincadeiras à parte, foi um convite da diretoria e eu aceitei. Na minha gestão, implantamos a irrigação e drenagem no campo. E também teve a criação do conselho para que houvesse mais participações nas decisões. Mas a ideia também era inserir os mais novos sem melindrar os mais antigos”, explicou Ney.


Ele contou qual foi o maior prazer dentro de campo. “Jogar com os meus filhos. Foram em momentos diferentes, mas é bacana. Joguei com o Lucas no Treze, em 2011, na Copa do Nordeste. Com o Igor joguei no Friburguense, Campeonato Carioca, em 2013, e no Bayer, em 2012, fomos a dupla de zaga e vice-campeões”, contou Ney, que comentou mais sobre os filhos. “Eles participaram muito no clube e sentiram o quanto foi e é importante para mim e para eles socialmente. Eles curtiam muito as alegrias e tristezas comigo. Puderam sentir o gosto de participar. Sentem falta hoje em dia, mas a vida os levou para outros lados”, acrescentou Ney.

Sobre a homenagem, foi uma emoção muito grande fazer parte dos 14 nomes escolhidos. “Há alguns anos, o Márcio queria homenagear os velhinhos, pois muitos pensavam em parar. Eu nunca imaginava estar nessa lista. Foi emocionante ver alguns mais jovens demonstrarem carinho. Alguns que eu nem imaginava. Gratidão muito grande por este momento”, afirmou.

Na sua opinião, a escolha do nome da equipe não poderia ser mais perfeita. “Achei muito conveniente. Acho que por toda a minha história no Clube de Pais e pela fama de ser o xerife na zaga das equipes que joguei. Não poderia ser melhor”, finalizou Ney.

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