Um jogaço, com dez gols e sem vencedor, marcou a última rodada da primeira fase do Caipirão Paulista 2017. O empate em 5 a 5 entre Bragantino e Ponte Preta não foi o melhor resultado para a Macaca, que terminou na quinta posição e vai enfrentar o XV de Jaú nas quartas de final sem a vantagem do empate no placar agregado.
Mas para um jogador da Ponte o último sábado foi inesquecível. O time perdia por 5 a 2 quando Felipe Belon apareceu para acabar com a festa de despedida do Braga. Foram três gols que evitaram a derrota da Ponte e fizeram a alegria do novato no Clube de Pais.
Felipe Belon entrou no campeonato há apenas duas rodadas, substituindo Magrinho. E, logo em sua segunda partida, faturou o prêmio de Craque da Rodada. Ele superou Marcinho Miksza, no Novorizontino, também indicado para craque, e faturou um prêmio especial da Guiolla Hamburgueria Gourmet.
Confira a entrevista exclusiva com o Craque da Rodada:
Você entrou há pouco tempo no campeonato e já conseguiu fazer uma grande partida e ser eleito o craque da rodada. Qual a sensação de ajudar o time com três gols e ainda faturar esse prêmio?
A sensação é incrível, estudei dez anos no Paranaense e, na maioria desses anos, sempre acompanhava meu pai nos jogos dele e ficava me imaginando jogando um dia e podendo participar desse grande campeonato. Então, essa sensação se torna incrível por poder participar e ajudar o grande time da Ponte.
Fale um pouco sobre a sua atuação. Como foram os gols? Qual foi o mais bonito?
O jogo estava difícil, estávamos perdendo por 5×2, e o time estava desanimado. Então, dei uma arrancada pela esquerda, passando do primeiro marcador e entrando na área, dei uma meia lua no segundo defensor e bati no contrapé do goleiro, fazendo o primeiro gol. O segundo veio de uma jogada parecida com a do primeiro. Mais uma arrancada, porém, quando fui passar do segundo, ele me passou a perna e eu caí, com o juiz dando pênalti. Pedi para o craque Oscar para me deixar bater, pois estava confiante, e depois foi só bola pro lado e goleiro pro outro. E o terceiro gol, o próprio Oscar cobrou um lateral dentro da área do adversário e eu bati de primeira, fazendo o terceiro e último gol do jogo. Para mim, o primeiro gol foi o mais bonito, pela jogada e pelo drible que consegui dar no segundo defensor.
Como foi recebido pelo time da Ponte Preta e qual a expectativa para o mata-mata final?
Foi a melhor recepção que eu poderia esperar. Todos me receberam extremamente bem e me motivaram bastante. A expectativa para o mata-mata final é a melhor possível. O time está bem unido e se jogarmos como uma equipe unida teremos todas as chances de chegar à grande final e conquistar o sonhado título.
Gostaria de dedicar esse prêmio a alguém?
Gostaria de dedicar esse prêmio primeiramente a meu pai, que sempre esteve assistindo a meus jogos, dando conselhos e puxões de orelha, à diretoria do Clube de Pais e por fim, porém não menos importante, ao time inteiro da Ponte, que ajudou para esse prêmio ser possível.
