O último sábado foi especial para Igão. Sua equipe, o Angers, goleou o Nantes pelo placar de 6 a 0. Na partida, ele participou de todos os gols. Três gols ele mesmo colocou para o fundo das redes. Nos outros três, assistiu os companheiros. A atuação irretocável rendeu a Igão o prêmio de Craque da Rodada!
“Fico muito feliz com este reconhecimento, porque faz bastante tempo que não ganho um ‘craque da rodada’. Mas o objetivo principal era ajudar meus amigos a conquistar a vitória e jogar bem, esse reconhecimento foi uma consequência, e das boas”, disse o atacante.
O placar, entretanto, não condiz fielmente com o que foi o jogo, segundo Igão. O primeiro tempo da partida terminou sem gols. “Apesar do placar elástico, foi um jogo muito difícil, marcação pesada, como sempre”, disse. O fator de desequilíbrio veio na segunda etapa, após um pedido do capitão. “No primeiro tempo fiquei mais recuado, compondo o meio como o capitão Risada me pediu, para no segundo ficar mais solto, meter a correria e fazer os três gols”, contou Igão.
A fama de artilheiro é marca de Igão. Nas últimas partidas, porém, o atacante viveu uma “seca” de gols, que foi jogada para longe na última rodada. “Graças a Deus, já pude fazer vários hat-tricks, juntando todas as minhas temporadas, e algumas assistências importantes. Mas os gols e as assistências desse último jogo foram essenciais para que eu retomasse minha confiança em balançar as redes”.
Para finalizar, o Craque agradece quem participou diretamente do sucesso no último jogo e ainda dá uma alfinetada nos rivais. “Só queria agradecer aos meus amigos da família Angers, ao capita Risada pela força e pelo apoio em todos esses jogos. Nunca desistiram do Igão, porque eu não estava em uma fase boa e a bola não entrava. Mas agora tudo mudou, desencantei e quero ver quem vai me segurar. Um abraço especial para aquela ‘zagueirada’ que chega na maldade. Para vocês, só digo uma coisa: busque a bola no fundo da rede”, finalizou Igão, o Craque da sétima rodada. Mas ele ainda deixou uma breve observação. “Fiquei muito chateado com um gol que não consegui fazer. Recebi um cruzamento da intermediária, do Diego Maziel, matei no peito, a bola subiu e mandei uma meia bicicleta de primeira, mas foi no meio do gol e o goleiro pegou. Se fosse gol, seria uma pintura. Se duvidar, trocaria esse gol pelos meus outros três (risos)”.
