A lista de capitães do Caipirão Paulista do Clube de Pais do Colégio Marista Paranaense está cheia de novidades. Neste ano, teremos nove capitães diferentes dos que comandaram as equipes na Ligue 1 de 2016. Conheça um pouco mais sobre cada um dos 12 capitães:
ADRIANO
Mesmo jogando nos campeonatos do Clube desde 2003, esta será a primeira vez que o gerente de projetos Adriano, 38 anos, conhecido como Tampa, vai vestir a braçadeira de capitão. Seu grande momento no Clube foi o título de campeão de 2013, pelo Olaria. Atleticano, ele se inspira no futebol do volante Alan Bahia para chegar entre os primeiros mais uma vez. “Vamos montar um grupo legal, que se divirta durante o ano, mas que ao mesmo tempo seja competitivo. Objetivo é sempre brigar pelo título, mas o primeiro passo é ficar entre os oito melhores”, diz Tampa, que aponta “Seu Moca” como o maior craque do Clube de Pais.
ÁTILA DUDERSTADT
Aos 46 anos, Átila é um dos capitães mais experientes do Clube. Depois de comandar oito equipes desde 2004, quando levou o Bolívar ao título, ele volta a liderar um time depois de dois anos sem a braçadeira. Também como capitão, ele levantou o troféu de 2006 pela Arábia Saudita. Advogado, coxa-branca de coração e fã de Zidane, Átila diz que Pisca é o maior craque do Clube na atualidade, mas que Ziccarelli segue sendo o melhor de todos os tempos. “Quero formar um excelente grupo, em que todos encerrem o ano com satisfação pela participação no time… E, evidentemente, brigar pelo título”, avisa.
CARLOS EDUARDO BOUTIN MEDEIROS
O corretor de seguros Duda, 34 anos, participa dos campeonatos do Clube de Pais desde 1999, mas será capitão pela primeira vez. Campeão em 1999 e 2003, lembra do último título, conquistado com a Roma, como o momento mais marcante. Duda fez o gol que garantiu o troféu e dedicou ao capitão Ney. Como melhores jogadores do Clube, aponta Pisca como “craque do campeonato” e Márcio Matador como “craque da torcida”. Torcedor do Coritiba e fã de Zidane e Messi, promete fazer bonito quando a bola rolar. “O objetivo é contribuir ao máximo com o campeonato, dentro e fora de campo, como capitão, e principalmente buscar o título junto com o timaço que será formado!”.
IVO LUCIANO STANKIEWICZ
Jornalista, 28 anos, Ivo também fará sua estreia como capitão. Ele disputa os campeonatos do Clube de Pais desde 2014, quando chegou à quarta posição com a Colômbia. Torcedor do Coritiba, não se espelha em nenhum jogador profissional. Entre os companheiros de Clube, aponta Igão como o melhor jogador. Sua meta como capitão é manter a tradição do Clube de Pais ao formar uma equipe que tenha a amizade como principal virtude. “O objetivo é formar um grupo que se divirta jogando bola. O título é consequência”, destaca.
JACKSON TEDESCO
Mesmo tendo ficado fora por causa de uma lesão, Jackson aponta a final de 2010 como o momento mais marcante de sua carreira no Clube. O título com a camisa do Uruguai veio com um gol no finalzinho da prorrogação, debaixo de muita chuva. Aos 34 anos, o coordenador de controladoria será capitão pela quarta vez. Ele diz que é impossível fazer alguma previsão antes da montagem das equipes, mas garante participação, pelo menos, nas quartas de final. “Daí pra frente é lucro”, diz. Torcedor do Barcelona e admirador do futebol de Zidane, aponta o amigo Duda como o melhor jogador do Clube de Pais. “Ele é aquele craque que só gosta de jogo decisivo”, avalia.
JOSÉ CAMPOS HIDALGO NETO
Aos 36 anos, o engenheiro Zé Hidalgo será capitão pela quarta vez e busca seu terceiro título. Fez parte dos times campeões do Flamengo (2008) e da França (2014). Mas foi como capitão do Bordeaux, no ano passado, que viveu seu momento mais marcante. “Nos minutos finais da partida contra o Nantes, na última rodada, depois de um pênalti perdido e um gol anulado, conseguimos o gol da classificação aos 49’”, conta. Coxa-branca, ele se inspira no talento de Bergkamp e vê Pisca como o melhor jogador do Clube de Pais. “Dentro de campo, o objetivo é o título. Fora, a responsabilidade é preservar os valores que construíram a história do Clube de Pais”, ressalta.
LUCAS DE GRANDI SAMPAIO
No Clube desde 1999 e com dois títulos no currículo, o administrador Lucas, 35 anos, será capitão pela terceira vez. Comandou o Olaria no título de 2013 e Portugal em 2014. “Ser campeão é muito bom. Nunca vou esquecer quando terminou o jogo da final em 2013. Entrei em campo para comemorar e, quando olhei para trás, vi minha família correndo em minha direção. Abracei meu filho e choramos juntos”, conta. São-paulino, ele é fã de Marco Antônio Boiadeiro e vota em Bill como melhor jogador do Clube. “O mais legal do nosso campeonato é a amizade e a convivência. Sem dúvida, vou brigar pelo título, mas meu maior objetivo é manter a tradição do campeonato, fazendo uma equipe competitiva dentro de campo e amiga fora dele”.
MATHEUS SALVALAGGIO
Jogador do Clube desde 2011, o médico Matheus, 40 anos, será capitão pela segunda vez e vai atrás de seu terceiro título. Ele já levantou o troféu pelo Fortaleza, em 2011, e pelo Olaria, em 2013. A final do Campeonato Carioca, em 2013, foi seu momento mais marcante. “Quebrei minha mão e precisei fazer uma cirurgia. Mesmo assim, joguei a final com uma proteção especial e conseguimos ganhar o título”, recorda. Torcedor do Corinthians, ele aponta Pisca e Leleco como os melhores jogadores do Clube. “Como primeiro objetivo, quero montar uma equipe de amigos que formem um bom time. Mas, com certeza, entramos para chegar longe. Quem sabe este ano possa levantar uma taça como capitão. Seria muito especial!”.
NEY LUIZ DA COSTA
Campeão pela Roma, em 2003, o representante comercial Ney, 56 anos, será capitão pela sétima vez. Torcedor do Fluminense, ele se inspira no zagueiro Ricardo Gomes para levar sua equipe a mais uma boa campanha. No Clube desde 1996, Ney aponta a primeira vez que jogou ao lado de seus filhos como o momento mais marcante ao longo de todos esses anos. Seu objetivo em 2017 é montar um grupo de boa convivência e manter a tradição de chegar ao menos até as semifinais. Sobre o melhor jogador do Clube, prefere não opinar. “Não darei minha opinião para não magoar tantos que pensam que são craques”, diz, entre gargalhadas.
RAFAEL SPRENGER FALAVINHA
Três vezes campeão, Falavinha estreia neste ano como capitão. Dos três troféus que conquistou, com o Bolívar (2004), Uruguai (2010) e New York City (2015), o com a Celeste Olímpica foi o mais marcante. “Na final contra a Itália, o goleiro Sérgio se machucou. Chamei a responsa, assumi as luvas e fui pra meta. Estava 0 a 0 e foi para a prorrogação. Com uns cinco minutos do segundo tempo, o Márcio Danilo acertou uma cobrança de falta perfeita e abrimos o marcador. A Itália jogava pelo empate. No final, o Oscarzinho levantou a bola na entrada da área, ninguém cortou e sobrou para o Vine, que ajeitou e chutou forte, rasteiro. Voei e fiz uma baita defesa, que com certeza garantiu o título”, lembra. Atleticano, 31 anos, o jornalista aponta Leleco e Pisca como os craques do Clube, mas é fã do zagueiro Ney.
RODOLFO ALVIZI ROSSILHO
Desde 2002, o empresário Rodolfo, 31 anos, mais conhecido como Pisca, participa dos campeonatos do Clube de Pais. Seu grande momento foi em 2015, quando jogando ao lado do pai e do irmão, foi “campeão de tudo” com o New York City (com a conquista do Torneio Início e do Campeonato). Torcedor do Coritiba, ele se inspira no futebol de Ronaldo Fenômeno e diz que Leleco é o maior craque do Clube de Pais no momento. “Sem hipocrisia nenhuma, o primeiro objetivo é formar um grupo legal e sem vaidades. Em segundo plano (e como consequência do primeiro) a busca pelo título”, ressalta Pisca.
RODRIGO DIGIOVANI
Capitão pela terceira vez, Dizinho quer repetir o feito do ano passado, quando foi capitão e campeão com o Paris Saint Germain. “Comandar o time na final e ser responsável pela estratégia que nos deu o título foi muito especial. Ainda mais podendo marcar um gol digno de DVD”, afirma. Palmeirense, o professor de 32 anos se inspira em meias clássicos, como Alex, Zidane e Ozinski. “Quem me conhece sabe que sou muito competitivo e quero ganhar até no par ou ímpar. Então, qualquer resultado que não seja o bicampeonato está fora de cogitação”, avisa. E arremata: “O melhor jogador do Clube de Pais é aquele que sabe dar valor ao que foi construído ao longo de 37 anos, que compete de forma leal e dando o máximo da sua capacidade”.