2019 será especial para o Clube de Pais do Colégio Marista Paranaense. Neste ano, nosso querido Clube completa 40 anos. Não faltam histórias para contar dessas quatro décadas. Foram muitos atletas e personagens que tornaram o Clube esse ambiente tão acolhedor, especial e amigo. Um deles foi o professor Alfredo Scremin, precursor do Clube de Pais e motivador de tudo que acontece nos dias atuais. Eloir Trovão também está no clube desde a sua fundação.

O que começou como uma simples distração de final de semana, acabou se tornando algo sério e hoje possui uma estrutura administrativa extremamente organizada, em que presidente, vice, diretoria e o conselho administrativo, composto por ex-presidentes e pessoas que participam do clube há muitos anos compõem a equipe.
Hoje, o campeonato tem fila de espera por uma vaga, mas lá no começo tudo era diferente. O professor Scremin relatava a dificuldade em fechar equipes para os finais de semana. Scremin se orgulhava pela evolução do Clube e definia a competição como “o maior campeonato amador do mundo”.

No início, a bola rolava nos gramados do famoso “campo 1” por um pessoal que trabalhava no banco e que o colégio deixava utilizar o espaço. Na época, março de 1980, Alfredo Scremin era coordenador de esportes do Colégio e conversou com o diretor para que ele, alguns alunos e convidados também jogassem. Além dos pais e convidados, participavam também das partidas os alunos do Internato, que ficavam nas janelas de seus quartos esperando a oportunidade de serem chamados para jogar.
Em 1986, foi dado o primeiro passo para a organização do Clube. Veiguinha foi eleito o primeiro presidente, tendo ficado no cargo também em 1987. Nos três anos seguintes, Batista foi o presidente e, em 1990, foi realizado o primeiro campeonato do Clube, denominado como Troféu Costelão.

Ao longo dos anos, a competição foi sendo aprimorada. Com a parte organizacional ganhando força, apenas pais e alguns convidados participavam do torneio. Em 1999, aconteceu mais uma mudança significativa. Foi dada a permissão para que ex-alunos participassem do torneio, algo que aumentou o número de pessoas e a quantidade de equipes.
Por um tempo, a competição foi realizada no extinto campo 3, que tinha um tamanho menor, e era disputada com número reduzido de atletas em campo. O Clube também evoluiu fora dos gramados. Em 2002, o Irmão Frederico, então diretor do Colégio, disponibilizou um espaço ao Clube de Pais ao fundo do campo 1. Em conjunto, Colégio e Clube, construíram a sede do Clube de Pais com vestiários para atletas e árbitros, cantina e espaço para eventos.

Em 2003, mais uma evolução fora de campo. Pela primeira vez, o CP ganhou patrocínio para as equipes. Foi a empresa “Irmãos Passaúra” que colocou sua marca em todos os uniformes. Em 2004, foi a vez da “Arte e Teto” patrocinar todos os times. E, em 2005, foi iniciado o formato com patrocinadores que temos nos dias de hoje, que elevou o nível de qualidade e organização do campeonato.
Em 2017, pela primeira vez na história, o Clube de Pais não disputou a competição no Colégio Marista Paranaense. Devido as obras do NAC, a competição foi para o CT Barcelos. Em 2018, devido as obras, o “campo 1” foi completamente reformado e voltou a receber os jogos do CP.
A competição que já foi disputada por apenas quatro times, com cerca de 13 atletas em cada um, hoje conta com a participação de 14 agremiações, 18 atletas por time e uma lista de espera para participar da competição. E, 2019, será mais uma excelente oportunidade para os atletas continuarem esta história maravilhosa do Clube de Pais.
Confira alguns dados e curiosidades:
Presidentes do Clube de Pais:
Veiguinha (1986 a 1987)
Batista (1988, 1989 e 1990)
Jorginho (de 1990 a 1998)
Betão (de 1999 a 2002)
Márcio (de 2003 a 2006)
Trovão (de 2007 a 2008)
Ney (de 2009 a 2010)
Jeferson (de 2011 a 2012)
Xavier (de 2013 a 2014)
Kedny Bostelmann (de 2015 a 2016)
Gustavo Bizinelli (de 2017 a 2018)
O atual presidente é Lucas Minoro
Linha do Tempo do número de equipes:
2000 a 2004 – 8 times
2005 e 2006 – 9 times
2007 e 2009 – 10 times
2010 a 2017 – 12 times
2018 – 14 times
Curiosidades:
- Trovão joga a competição desde a sua fundação até os dias de hoje. É o atleta que está no Clube há mais tempo. Além disso, ele ajudou Alfredo Scremin a organizar as primeiras peladas.
- Na década de 1990, houve anos com duas competições. No primeiro semestre, o campeonato era realizado no “campo 1”. No segundo semestre, os jogos aconteciam no extinto “campo 3”, com dimensões menores.
- A única equipe campeã invicta da história do Clube de Pais foi a Argentina em 1995.
- A Argentina (1995) e o New York City (2015) foram as únicas equipes a vencer o Torneio Início e o campeonato regular.
- Antigamente, os kits já vinham com goleiro pré-definido. Nos anos de 2003 e 2004, eles receberam um kit próprio para escolhas, como todos os outros atletas. A partir de 2005, cada capitão passou a chamar seu goleiro.
- A equipe do Olimpia, em 2003, entrou para a história como única equipe a não vencer nenhum jogo na temporada.
- Betão, Pisca, Di e Nato iniciaram suas carreiras no Clube de Pais como goleiros. Di, inclusive, era o arqueiro da equipe do Olimpia.
- Nos anos de 2004, 2005 e 2006, o campeonato não teve final. Isso porque o campeão era conhecido em um quadrangular.
- O Clube de Pais já teve álbum de figurinhas do campeonato. A coleção, com fotos dos atletas, esteve disponível para colecionar nos anos 2009, 2010, 2012, 2013, 2014, 2015 e, sua última edição, em 2016.
- Em 2016, o Clube de Pais homenageou em vida o seu grande precursor, Alfredo Carlos Scremin, batizando o troféu de campeão com seu nome. O PSG, do capitão Dizinho, foi a primeira equipe a levantar essa taça.