Na tarde do último sábado (23), os Guerreiros venceram o Betão e Os Cubanos, e conquistaram o título da Supercopa das Estrelas. O confronto foi marcado pelo equilíbrio técnico entre as equipes. No tempo regulamentar, o marcador terminou empatado em 1 a 1. Foram nas cobranças de pênaltis que os Guerreiros consolidaram a vitória e ergueram o Troféu Alfredo Carlos Scremin.
Nos tiros diretos, o destaque foi o goleiro Arthur, que defendeu as cinco cobranças batidas pelo Betão e Os Cubanos. O placar nas penalidades foi de 1 a 0 para os Guerreiros.
A Final
Nos minutos iniciais a posse de bola foi bem dividida entre as equipes. O primeiro lance em direção ao gol aconteceu aos 8 minutos. Chupeta bateu falta para o Betão e Os Cubanos, mas o goleiro rival não teve dificuldade para garantir a defesa.
A resposta dos Guerreiros não tardou e veio dez minutos depois. Thiago Ernani fintou o marcador e experimentou de fora da área, mas a bola foi para fora. Na jogada seguinte, novamente Thiago Ernani apareceu e conseguiu abriu o placar. O atacante saiu de frente para o gol, livre de marcação, e só teve o trabalho de tocar na saída do goleiro para fazer 1 a 0.
Em desvantagem, Betão e Os Cubanos não desanimaram e empataram aos 42 minutos, com Chupeta. Após o juiz assinalar uma falta pelo lado direito do ataque do Betão, o atacante foi para a cobrança e bateu com precisão, igualando em 1 a 1 o confronto.
No segundo tempo, quem criou mais chances para ficar à frente do placar foi o Betão e Os Cubanos. Logo aos 9’, Chupeta experimentou de longe, a bola ia forte em direção ao gol, mas a zaga conseguiu intervir e afastar o perigo.
Uma das poucas oportunidades dos Guerreiros foi aos 20’, com Kadu. O meia arriscou de fora da área, a bola foi no canto, forçando o goleiro Rodrigo a fazer uma bela defesa. Em seguida, Heitor teve duas boas chances pelo Betão, mas ambas sem sucesso.
A última jogada perigosa aconteceu aos 43 do segundo tempo. Após uma cobrança de escanteio alçada na área, Chupeta bateu de primeira e a bola passou na lateral do goleiro Arthur. Fim do tempo regulamentar.
Na prorrogação, o desgaste físico dos atletas fez com que a maioria das jogadas ficassem concentradas no meio do campo. A chance mais clara foi dos Guerreiros, aos 13 minutos da primeira etapa. Thiago Ernani aproveitou uma sobra dentro da área e bateu no alto, mas Arthur encaixou.
Decisão nos pênaltis
A decisão seguiu para os pênaltis e, o craque da última rodada da Supercopa das Estrelas, brilhou novamente. O goleiro Arthur marcou seu nome na história da competição, sendo responsável por defender todas as cinco cobranças batidas pelo Betão e Os Cubanos. O resultado das penalidades terminou em 1 a 0 para os Guerreiros.
Os encarregados pelas cobranças do Betão foram os jogadores Gulin, Pasinato, Gallo, Patrick e Chupeta. Todas as cobranças foram defendidas por Arthur. Pelo lado dos Guerreiros Dias, Daniel Ravazzani e Thiago Ernani erraram suas finalizações, o único a converter a penalidade foi o meia Guilherme Oliveira.